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Obesidade, Carência Nutricional e Riscos

  • Kelly Damasceno
  • 11 de mai. de 2015
  • 2 min de leitura

Fonte: Journal of Pioneering Medical Sciences Blogs

Pode-se definir obesidade como uma enfermidade crônica, caracterizando-se pelo acúmulo excessivo de gordura, acometendo a saúde. Possui fator de risco para diversas doenças, como dislipidemia (alteração nos níveis séricos de gorduras), diabetes mellitus tipo II, doenças cardiovasculares e alguns tipos de câncer.

A obesidade é um problema de saúde pública, sendo considerada uma epidemia mundial. A previsão para daqui a 10 anos é de que haja 300 milhões de obesos no mundo.

O ganho de peso corporal é influenciado pela genética, fatores neuropsicológicos, endócrinos, metabólicos, fatores ambientais (estilo de vida e hábitos alimentares), e etc.

Nos últimos anos, segundo o IBGE, houve redução na aquisição domiciliar de arroz polido, feijão, de carne bovina e frango, enquanto constatou-se um grande aumento na aquisição de alimentos preparados. Além de o consumo de frutas, legumes e verduras ter diminuído, o aumento do consumo de alimentos preparados é um fator prejudicial, já que esses produtos possuem substâncias em sua composição que são capazes de reduzir a absorção de nutrientes podendo levar a longo prazo a carência nutricional.

Causas endógenas e exógenas + ↑ consumo de alimentos de alta densidade calórica + ↓ consumo de vegetais = ambiente ideal para a obesidade e doenças associadas.




DIAGNÓSTICO


Segundo a ABESO, não é difícil reconhecer a obesidade ou até mesmo o sobrepeso, mas o diagnóstico correto requer que se identifiquem os níveis de risco, o que, frequentemente, necessita de algumas formas de quantificação.

Para a avaliação, existem medidas alternativas como a medida da prega cutânea, ultrassonografia, análise de bioimpedância e espectroscopia por raios infravermelhos que encontram-se disponíveis e são relativamente baratas em relação ao padrão-ouro (mais recentemente técnicas de imagem, tais como ressonância magnética, tomografia computadorizada e absorciometria com raios-X de dupla energia (dexa)). Em relação às medidas antropométricas, mais recentemente, tem-se notado que a distribuição de gordura é mais preditiva de saúde. A combinação de massa corporal e distribuição de gordura é, provavelmente, a melhor opção para preencher a necessidade de avaliação clínica. Deve-se notar, a princípio, que não há avaliação perfeita para sobrepeso e obesidade.


IMC

O ponto de corte em adultos tem sido identificado com base na associação entre IMC e doença crônica ou mortalidade. A classificação adaptada pela Organização Mundial da Saúde, apresentada abaixo, baseia-se em padrões internacionais desenvolvidos para pessoas adultas descendentes de europeus.

Algumas ressalvas sobre o IMC:

➨ não distingue massa gordurosa de massa magra;

➨ não reflete, necessariamente, a distribuição da gordura corporal;

➨ não indica necessariamente o mesmo grau de gordura em populações diversas, particularmente por causa das diferentes proporções corporais.


Caso seu IMC esteja na faixa onde apresenta risco, não se desespere. Procure um bom nutricionista para fazer sua avaliação e seu planejamento alimentar (incluindo lista de substituição, receitas, evolução, prescrição de fitoterápicos se houver necessidade) e procure um médico para iniciar a prática de atividade física.


Algumas dicas de hábitos saudáveis:

✔ Aumente o consumo de água;

✔ Aumente o consumo de frutas, legumes e verduras;

✔ Evite frituras, doces, embutidos, refrigerante;

✔ Diminua/evite o consumo de álcool;

✔ Evite produtos industrializados, prefira alimentos naturais.




SUGESTÃO DE LEITURA




Kelly Damasceno.



 
 
 

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